domingo, 27 de fevereiro de 2011

29ª Bienal de São Paulo - Obras Selecionadas

  Palácio das Artes, 26 de fevereiro de 2011

Descrição do evento


A 29ª Bienal de São Paulo traz a Belo Horizonte suas melhores obras selecionadas e núcleos com o intuito de mostrar que a arte não está somente ligada a beleza, mas também a política.
35 artistas nacionais e internacionais apresentaram obras expressivas como reinvenção da realidade.
·                     Jean-Luque Gadard representa a guerra de Sarajevo com uma obra simples, mas emocional, onde "a cultura é a regra e a arte exceção" então a vida tenta matar a exceção;
·                     Artur Barrio demonstra horror e revolta com sua obra Do Corpo a Terra, onde a tragédia está representada no silêncio das fotografias na época da vanguarda;
·                     Gil Vicente colocou pra fora sua revolta com a sociedade atual feita em papel e carvão na obra Inimigos, onde ele aponta uma arma para pessoas influentes como o presidente Lula, a Rainha Elizabeth II até para o Papa Bento XVI ;
·                     Cildo Meireles cria carimbos com as críticas á sociedade da sua época e marcava cédulas circulantes causando um grande impacto a quem lia as notas.
No centro de Arte Contemporânea e Fotografia vemos um lado mais erótico nas obras de José Leonilson, onde demonstra o homossexualismo em vários lugares. E o auto-retrato em várias posições de Efrain Almeida. Também vimos o filme ganhador do Festival de Canis onde fica em dúvida o que pode ser a bola de futebol com que os meninos jogam.
A Fundação Cloves Salgado trouxe a Belo Horizonte obras apresentada no pavilhão do Parque do Ibirapuera e permite a seus visitantes desfrutarem assim das relevantes produções da arte contemporânea nacional e internacional.

Comentário Crítico

O tradicional da arte é ser revolucionário, é ser impactante. É isso que nos é passado ao contemplar obras de artistas como Artur Barrio, Gil Vicente, Efrain Almeida e outros não menos importantes. São trabalhos que possuem certa vitalidade do artista em contato com a sociedade. São obras que exigem certos raciocínios e discussões onde se deve somar as próprias experiências com as dos outros. Na Bienal entendemos que, não vemos as obras como elas realmente são, mas sim como desejamos que fossem, pois ela muda conforme o espectador ou a cultura. São obras concisas, mas que possui uma grande complexidade. Valeu muito à pena participar de um evento tão grandioso como este.